27.6.12

Saiba como foi o show do Danni Distler no Teatro Paiol


Não sei se esse é o meu terceiro ou quarto blog. Só sei que é, com certeza, o definitivo! No meu último, o iBlog because iPod, eu escrevia bastante resenhas sobre CDs, bandas, cantores e  shows. Escrever sobre música é algo que eu amo fazer e tenho procurado publicar algumas coisas aqui de vez em quando, mas essa é a primeira vez que escrevo sobre um show, mesmo porque já fazia alguns anos que eu não ia a um bom show. Essa maldição foi quebrada ontem com o show do Danni Distler, que rolou no Teatro Paiol, em Curitiba. Essa é uma oportunidade pra vocês, além de saberem como foi o show, também conhecerem um ótimo cantor e performer bem fora do padrões do pop comercial que ouvimos por aí hoje em dia.


Eu ouvi o Danni Distler pela primeira vez através da canção Viver Coisas Novas aqui na base da Jocum, quando voltei do prático da minha ETED em julho do ano passado. A letra da música tinha tudo a ver com o que eu estava vivendo naquele tempo. Alguém me passou uns CDs dele e eu comecei a escutar com mais carinho. Me apaixonei pelas letras, cheias de poesia, e pelo som que mistura o pop e o rock com elementos da MPB, funk e soul, com uma leve influência do jazz e do samba (roubei essa descrição do release do cara porque achei bem fiel pra descrever o som pirante que ele faz). Virei fã!


Teatro Paiol
Como a maioria da galera que está aqui na base esse mês se animou quando ficamos sabendo do show, nós compramos os ingressos antecipados e fretamos uma van. Alguns nunca tinham ouvido falar do Danni, mas foram ver o que ia rolar. O local escolhido para o show não poderia ter sido melhor, sendo uma atração por si só. O Teatro Paiol é bem rústico e, por ser pequeno, deu um ar bem intimista e clássico ao show. A iluminação estava bem simples, mas deus conta do recado, deixando um clima bem aconchegante. O show começou pontualmente às 20h, o que é uma raridade em nosso país e eu achei muito bom! O baterista Will Junior e o baixista Matheus Masioli entraram no palco e logo em seguida o Danni entrou com sua guitarra aos primeiros acordes de Verdadeiro Amor, cheia de suingue e animação. A banda seguiu com Viver Coisas Novas, que foi a mais cantada pela platéia, acompanhada de palmas. O repertório seguiu com Orgânica, canção que dá título ao álbum que estava sendo apresentado durante o show. 




A banda {Sí}monami fez uma participação especial em uma versão animada de O Lado Bom e logo em seguida entrou um amigo dele que tocou gaita em uma versão blues de Para Todos. Outro amigo, Felipe Eubank, assumiu a guitarra e o show continuou com Ser, Canção Do Perdão, Excelência e Pré Ocupações. A banda saiu e algumas canções rolaram no melhor estilo voz e violão. A banda voltou e depois de versões bem agitadas de Redenção e Dias Pra Cantar o cantor deixou o palco. Durante todo o tempo Danni parecia muito feliz e estava bem humorado, interagindo bastante com o público. Ele é super seguro, tem muito carisma e uma ótima presença de palco. O baixista e o baterista continuaram tocando, saindo de um em um. A platéia veio a baixo com muitos aplausos e assovios, seguidos do clássico: "Mais um! Mais um!" Quando o Danni voltou para o bis, fez uma piada sobre a obviedade desse momento em um show e disse que tinha guardado o melhor para o final, chamando Rafaella Henriques, sua esposa,  para cantar. Eles mandaram uma versão intimista de Enlaço, de uma forma tão romântica que fez a platéia suspirar, o que deu um novo ar a esse lindo dueto dos dois, que também aparece no álbum Orgânica. O show seguiu com Dióxido De Carbono e terminou com a platéia em pé e o palco cheio de gente dançando durante Quintal Do Som. 


Felipe Eubank arrasando na guitarra
Rafaella e Danni durante Enlaço
A banda {Sí}monami
Depois de mais aplausos e assovios, nós colamos no Danni pra dar os parabéns pelo ótimo espetáculo e também pra tirar umas fotos. Ele foi super gente boa e nós saímos do teatro com aquela sensação gostosa de que valeu a pena. O Eduardo e o Gustavo, amigos que não conheciam praticamente nenhuma música, saíram mais que satisfeitos, felizes por terem ido e tocados pelo talento do Danni e dos músicos que o acompanharam. A escolha do repertório foi ótima pra representar a diversidade da carreira dele, que já tem quatro CDs gravados. Só faltou mesmo Jocumeiro, o hino dos jocumeiros. A gente até pediu e ele fez que ia tocar, mas não rolou. De qualquer maneira foi um showzaço de primeiríssima qualidade, que eu descreveria em uma palavra com excelência, nome de uma das melhores canções apresentadas e uma das minhas preferidas do álbum Orgânica.


Família Jocumeira
Se você se interessou e quer ouvir as músicas do cara, dá pra baixar dois álbuns gratuitamente no site oficial dele. E se as minha spalavras não foram suficientes e você quiser ter um gostinho de como foi o show, no vídeo abaixo dá pra conferir a versão ao vivo da canção Redenção:



Para os fãs que não puderam estar no show, que em breve deve sair em CD e DVD, esse foi o setlist. Devo ter esquecido alguma música que rolou no final (não sei o nome).

Verdadeiro Amor
Viver Coisas Novas
Orgânica
Serena
O Lado Bom com {Sí}monami
Para Todos 'Blues com um cara muito bom na gaita
Ser
Canção Do Perdão
Excelência
Pré Ocupações
Redenção
Dias Pra Cantar
Enlaço com a esposa Rafaella
Dióxido de Carbono
Quintal Do Som

* Com exceção do poster do show e da foto do Paiol, que eu achei no Google, as fotos desse post são by Thiago B. Vasconcelos.

Um comentário:

Meire disse...

O povo deveria indicar mais trabalhos como o Danni Distler... Quem não gosta do som comercial que impera no meio cristão pode, às vezes, sentir que não existe vida inteligente na música cristã.

Gostei muito do trabalho do Danni e quem m indicou foi o youtube...

Um trabalho legal que também vale a pena conferir é do Tiago Vianna, paulista que estará no Paraná, no Som do Sul. Se você não conhece, espero que dê uma chance, vale muito a pena!

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